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29 de abril de 2011

Bravo Absolute é um hatch na medida certa

Desde que foi lançado, em dezembro, o "hatch" médio da Fiat vem conquistando algum espaço em seu segmento. Seu "design" é uma evolução do Punto, compacto criado pelo italiano Giorgetto Giugiaro.

Sua dianteira se destaca pelo pára-brisa bem inclinado e o teto arqueado. O capô longo tem dois vincos nas extremidades que acompanham os faróis em formato elipsoidal irregular.

A grade cromada quadriculada é pequena e o pára-choque tem entradas de ar e faróis de neblina embutidos em molduras pretas. Na lateral, a linha de cintura alta começa nas lanternas e corta o modelo acima da altura das maçanetas indo de encontro à caixa de rodas dianteira.

A traseira com aparência "clean" traz lanternas em formato circular, que inspiraram o Alfa Romeo MiTo. Sob o capô, as versões Essence e Absolute - únicas comercializadas atualmente - contam com o motor E-torq 1.8 16V, capaz de gerar 132/130 cv com etanol/gasolina a 5.250 rpm.

Seu torque máximo é de 18,9/18,4 kgfm alcançado aos 4.500 rpm. Seu porta-malas, aparentemente pequeno, tem capacidade de 400 litros, o que supera seus concorrentes i30 e Focus - que têm capacidade para 340 e 350 litros, respectivamente.

Todas as versões do Bravo saem de linha com itens "básicos" como ar-condicionado, trio elétrico, direção hidráulica, piloto automático, volante com regulagem de altura e profundidade.

A versão Absolute (avaliada pelo Jornal do Automóvel), vem ainda com sensor traseiro de estacionamento, volante em couro e com comandos, rodas de liga-leve de 17 polegadas, entre outros.

Ao entrar no modelo, é fácil achar uma boa posição de dirigir com a ajuda de controle de altura e profundidade do volante e diversas regulagens do banco. O espaço para os passageiros na dianteira é bom. No banco traseiro é bem limitado.

E a sensação de bem-estar a bordo é garantida por materiais de qualidade e pelo teto solar elétrico, opcional. Seu motor capaz de gerar 132 cv com etanol, agrada pelas respostas rápidas.

O modelo é bem disposto e consegue facilmente superar os 110 km/h. Na estrada o Fiat Bravo se destaca por seu comportamento dinâmico. Nas curvas fechadas, mesmo em alta velocidade, o "hatch" anda "colado" ao chão e não faz menção de sair. Em freadas bruscas, o modelo se mostra eficiente - com a ajuda do ABS e EBD - e transmite total segurança para o motorista.

A visibilidade dianteira é satisfatória. Mas a lateral e traseira são limitadas e por isso implicam em um pouco mais de atenção. A visualização do quadro de instrumentos e do computador de bordo é boa e o câmbio tem engates curtos e precisos.

O Bravo Absolute é um carro equilibrado. Tem boa tecnologia aliada a conforto, motor e "design" na medida certa. Nada capaz de surpreender, mas também longe de decepcionar. Tem seu público certo.




fonte:Paranaonline

No Wisconsin e nos países árabes: "O mesmo mundo, a mesma dor"

Uma vez despertada, a consciência jamais será sufocada

A globalização trouxe uma externalidade, quer dizer, um efeito não desejado e incômodo para o poder imperante, fundado no individualismo: a conexão de todos com todos, de sorte que os problemas de um povo se tornam significativos para outros em situação semelhante. Então se estabelecem laços de solidariedade e surge uma comunidade de destino.

É o que está ocorrendo com os levantes populares, animados por jovens universitários, no mundo árabe e em nove Estados norte-americanos. Esses levantes quase não repercutiram em nossa imprensa, pois mostram a vulnerabilidade da potência central. Mas um jovem egípcio levantou um cartaz com os dizeres: "O Egito apoia os trabalhadores de Wisconsin: o mesmo mundo, a mesma dor". Como num eco, um universitário estadunidense, voltando da guerra, levanta um cartaz com os dizeres: "Fui ao Iraque e voltei à minha casa no Egito".

Quem imaginaria que em Madison, capital de Wisconsin, com 250 mil habitantes, haveria uma manifestação de 100 mil pessoas vindas de outras cidades norte-americanas para protestar contra medidas tomadas pelo governador que atam as mãos dos sindicatos nas negociações, aumentam os impostos da saúde e diminuem as pensões? O mesmo ocorreu em Michigan, onde o governador conseguiu aprovar uma lei que lhe permitiu nomear uma empresa com o poder de governar, isentou em 86% o imposto das empresas e aumentou em 31% aquele dos contribuintes pessoais. Tudo isso porque Wall Street, além de saquear as pensões e as economias da população, quebrou os planejamentos financeiros dos Estados. E a população mais vulnerável é obrigada a pagar as contas feitas pelos que mereciam estar na cadeia por falcatruas contra a economia mundial.

Conseguiram para eles uma concentração de riqueza como nunca vista antes. Segundo Michael Moore, o famoso cineasta, em apoio aos manifestantes em Wisconsin, atualmente 400 norte-americanos têm a mesma quantidade de dinheiro que a metade da população dos Estados Unidos. Enquanto um entre três trabalhadores ganha US$ 8/hora (antes eram US$ 10/hora), executivos de empresas ganham US$ 11.000 dólares/hora, sem contar benefícios e gratificações. Há um despertar democrático nos EUA. Já não se aceita essa vergonhosa disparidade. Condenam-se os custos de duas guerras perdidas, contra o Iraque e o Afeganistão, que levaram ao sucateamento de escolas, hospitais, do transporte público e outros serviços sociais. Há 50 milhões de pessoas sem seguro de saúde e 45 mil morrem anualmente sem um diagnóstico ou tratamento.

O mundo árabe está vivendo uma modernidade tardia, aquela que sempre propugnou pelos direitos humanos, pela cidadania e pela democracia. Como a maioria dos países é riquíssima em petróleo, as potências ocidentais toleravam e até apoiavam governos ditatoriais e tirânicos.
O que interessava a elas não era o respeito à dignidade das pessoas e a busca de formas democráticas de participação. Pura e simplesmente, era o petróleo. Ocorre que os meios modernos de comunicação digital e o crescimento da consciência mundial, em parte tornada visível pelos vários fóruns sociais mundiais e regionais, acenderam a chama da democracia e das liberdades. Uma vez despertada, a consciência da liberdade jamais poderá ser sufocada. Os tiranos podem fazer seus súditos cantarem hinos à liberdade, mas esses querem eles mesmos buscar a liberdade, que nunca é concedida, mas sempre conquistada, mediante um penoso processo de libertação. Agora é a hora e a vez dos árabes.


Escrito por: Leonardo Boff



Plextor renova drive externo de Blu-ray

O Blu-ray está se consolidando cada dia mais como a próxima mídia – menos para a Apple, é claro. Para os apressadinhos early adopters que não curtem esperar o preço das coisas baixar um pouco apresentamos o PX-LB950UE, da Plextor.

O dispositivo é um gravador externo de Blu-ray, obviamente também compatível com DVDs e CDs. A velocidade de gravação máxima do aparelho é de 12x, que é duas vezes mais rápida que o gravador externo que a própria Plextor lançou anteriormente.

Por ele ainda é possível tocar conteúdos em 3D e até mesmo converter as imagens de 3D para 2D, para que possam ser exibidas normalmente em qualquer tela. O preço sugerido pelo bichão é de 239 dólares. O dispositivo pode ser conectado a um notebook ou PC pelas portas eSATA ou até mesmo por USB 3.0. O dispositivo já está disponível para venda no exterior.



Cérebro dorme com a pessoa acordada

Falta de sono faz com que grupos de neurônios entrem em repouso

Nova York, EUA. Se você já se martirizou por não saber onde guardou as chaves ou os óculos e acha que é distraído ou esquecido demais, pense melhor: isto pode ser apenas um sinal de que você está precisando dormir.

Esta é a conclusão de um estudo feito com camundongos, que sugere que quando o cérebro está cansado pode adormecer por uma fração de segundo, mesmo que a pessoa esteja acordada.

As consequências disso são grandes, principalmente para quem executa tarefas para as quais a falta de sono pode ser perigosa, sugere a pesquisa. "Grupos específicos de neurônios podem adormecer, com consequências negativas para a performance", diz Chiara Cirelli, professora de psicologia da Universidade de Wisconsin.

Chiara e seus colaboradores inseriram sondas ultrafinas dentro do cérebro de camundongos adultos para monitorar a atividade elétrica em subgrupos de neurônios no córtex motor, que é responsável pela coordenação motora "semiautomática".

Os roedores foram, então, privados de sono.

O monitoramento cerebral mostrou que, mesmo quando todas as aparências indicavam que os animais estavam acordados e ativos, neurônios nessas áreas específicas não estavam funcionando - em outras palavras, partes do cérebro permaneceram adormecidas enquanto outras continuavam despertas.



28 de abril de 2011

Indiano está com braço levantado há 38 anos

Amar Bharati largou casa, emprego, mulher e filhos e resolveu fazer o que faz melhor

Sadhu Amar Bharati: na Índia, um homem que virou símbolo dos seguidores de Shiva; em Esquisitices, motivo de sobra para virar notícia...

Até o começo da década de 70, Amar era um homem comum da classe média, com uma vida simples. Ele tinha emprego, casa, família e três filhos. Só que, um dia, ele acordou e resolveu que iria viver com o braço pra cima, em nome de sua devoção ao deus Shiva.

Segundo o site Oddity Central, em 1973, o cara reparou que ainda estava muito ligado às coisas materias da vida mortal e resolveu se separar dos demais fazendo o que sabe de melhor: manter o braço erguido. Exatamente, são 38 anos com a "axila ao vento", digamos.

Amar inspirou outros a levantarem o braço em nome da paz e da harmonia. Alguns alcançaram sete, 13 e até 25 anos assim. Mas ninguém conseguiu repetir seu feito.


Ir para a home do site

Para rir um pouco desse casamento real que tá enchendo o saco.

Sinceramente tem tanta coisa pra todos se preocuparem, ficam dando notícia, de vida de plebéia, príncipe, rainha, o que eu quero saber desse assunto, isto não vai me fazer melhor ou pior pessoa, pelo amor de Deus imprensa mundial, tem coisas melhores pra vocês fazerem, já que a moda é casamento real, vai minha pequena colaboração.






LG lança smartphone Optimus Big


Os coreanos estavam mesmo certos quanto aos rumores sobre o lançamento de um smartphone da LG maior que o normal para seu país. Além de a história ser verdadeira, ela se confirmou a passos largos e o Optimus Big já é realidade para os sul-coreanos.

O Optimus Big, todo em branco, terá mesmo sua enorme tela de 4,3 polegadas com a tecnologia NOVA. Outra confirmação é o processador de 1 GHz com dois núcleos. O Android fecha a lista de boatos verdadeiros, vindo na versão Froyo (ainda sem nada sobre a atualização para o Gingerbread).

O smartphone terá câmera de 5 MP e porta HDMI para transmissão de vídeos em alta resolução — o que permite deduzir que sua tela terá, ao menos, uma resolução mínima para esse tipo de conteúdo. A memória interna do aparelho é de 16 GB.

O smartphone terá conexões Wi-Fi, 3G e Bluetooth. Ele chega hoje à Coreia do Sul, mas seu preço ainda não foi divulgado.



Países "felizes" têm as maiores taxas de suicídio, diz pesquisa

Londres, Reino Unido. Países em que as pessoas se sentem mais felizes tendem a apresentar índices mais altos de suicídio, segundo pesquisadores britânicos e norte-americanos.

Os especialistas sugerem que a explicação estaria na tendência dos seres humanos de se compararem uns aos outros. Ou seja, sentir-se infeliz em um ambiente onde a maioria das pessoas se sente feliz aumenta a sensação de infelicidade e a probabilidade de que a pessoa recorra ao suicídio.

O estudo foi feito por especialistas da University of Warwick, na Grã-Bretanha, Hamilton College, em Nova York, e do Federal Reserve Bank, em San Francisco. Ele se baseia em dados internacionais e em informações coletadas nos Estados Unidos. Neste país, os pesquisadores compararam dados obtidos a partir de depoimentos de 1,3 milhão de norte-americanos selecionados de forma aleatória com depoimentos sobre suicídio obtidos a partir de outra amostra, também aleatória, com um milhão de pessoas.

Os resultados foram desconcertantes: muitos países com altos índices de felicidade - como Canadá, EUA, Irlanda e Suíça - têm altas taxas de suicídio.

Variações culturais e na forma como as sociedades registram casos de suicídio dificultam a comparação de dados entre países diferentes. Levando isso em conta, os cientistas optaram por comparar dados dentro de uma região geográfica: os Estados Unidos.

Do ponto de vista científico, a vantagem de se comparar felicidade e índices de suicídio entre os diferentes Estados norte-americanos é que fatores como formação cultural, instituições nacionais, linguagem e religião são relativamente semelhantes dentro de um único país. E, embora haja diferenças entre os Estados, a população norte-americana é mais homogênea do que amostras de nações diferentes.

Para tornar mais justas e homogêneas as comparações entre os Estados, os pesquisadores levaram em consideração fatores como idade, sexo, raça, nível educacional, renda, estado civil e situação profissional.

Os resultados observados nas comparações mais amplas entre os países se repetiram nas comparações entre diferentes regiões dos EUA. Estados onde a população se declarou mais satisfeita com a vida apresentaram maior tendência a registrar índices mais altos de suicídio do que aqueles com médias menores de satisfação com a vida.


Descontentes em lugar alegre se sentem maltratadas pela vida


Londres. Uma das conclusões do estudo é que pessoas descontentes em um lugar feliz podem sentir-se particularmente maltratadas pela vida.

"Esses contrastes sombrios podem aumentar o risco de suicídio", disse Andrew Oswald, da University of Warwick, um dos responsáveis pela pesquisa. "Se seres humanos sofrem mudanças de humor, os períodos de depressão podem ser mais toleráveis em um ambiente no qual outros humanos estão infelizes".

Outro autor do estudo, Stephen Wu, do Hamilton College, acrescentou: "Esse resultado é consistente com outras pesquisas que mostram que as pessoas julgam seu bem-estar em comparação com outras à sua volta. Esse mesmo efeito foi demonstrado em relação a renda, desemprego, crime e obesidade".

O fenômeno já havia sido observado anteriormente, mas em estudos feitos de forma isolada, como, por exemplo, na Dinamarca.



Ecoansiedade assola cidadãos ligados em questão ambiental

Terapias, discussões e ações coletivas ajudam a amenizar problema psicológico

DENVER, EUA. Quatro décadas após a efervescência do movimento ambientalista, o "ecochique" está presente em todo lugar, desde casamentos verdes até fundos mútuos, sedes de corporações e brechós. E o fluxo interminável de escolhas de moradia verde, incentivado pelos medos que variam da escassez do petróleo até a mudança climática, está dando às pessoas uma nova forma de preocupação.

Os especialistas chamam esse fenômeno de "ecoansiedade". "Isso é o que os psicólogos chamam de sentimento oculto de medo e raiva em relação ao estado da Terra", disse Margaret Emerson, mestre em ecopsicologia da Universidade Naropa, nos EUA. "Se você escolhesse apenas uma coisa para se preocupar em termos ambientais, já seria pesado, mas, com tudo isso pressionando, é psicologicamente estarrecedor".

Campos novos de estudo como a ecoterapia e a ecopsicologia surgiram em paralelo a coisas como "os seis níveis de consciência", semelhante aos estágios de pesar, que as pessoas acometidas por ecoansiedade compartilham umas com as outras. Os estágios variam desde negação e medo até aceitação e ação.

Casos. Quando Margaret realizou um seminário sobre ecoansiedade no início deste ano na Universidade Naropa, não faltou gente angustiada para participar. "As pessoas falavam sobre todas as formas diferentes pelas quais elas estavam enlouquecendo acerca das coisas", disse ela.

Um homem do Estado norte-americano do Colorado ficava "absolutamente devastado" ao ver árvores morrerem e ao perceber que marmotas e outros animais da região do Parque Nacional das Montanhas Rochosas desapareciam, conta Margaret. Uma mulher vegana estava igualmente chateada por motivos diferentes. "A ecoansiedade dela era sobre como tratamos os animais", disse Margaret. "Ela falava e falava sobre isso com as pessoas, mas parecia que ela via cada vez mais fazendas industriais. Ela pensava que, independentemente do que ela fazia, as coisas só pioravam".

Pouca ação. Aparentemente, a culpa caminha bem ao lado dessa ansiedade.

De acordo com um estudo divulgado na última semana pela Ogilvy Earth, empresa de consultoria sobre sustentabilidade, 82% dos norte-americanos têm boas intenções de viver de forma "verde". Entretanto, só 16% deles se dedicam a viver dessa forma. Quase 50% dos norte-americanos disseram que se sentem mais culpados ao descobrirem mais coisas sobre como ter um estilo de vida sustentável. Os "superverdes", subgrupo de norte-americanos que têm estilos de vida ligados à preservação ambiental, sentem-se duas vezes mais culpados do que os cidadãos comuns.

Nos EUA já existem terapias para os ecoansiosos. A psicoterapeuta Carolyn Baker, por exemplo, oferece "acompanhamento de colapso" para pessoas que lidam com ecoansiedade. "Esse tipo de terapia ajuda quando precisamos nos recompor de pensamentos tipo ‘Oh, meu Deus, tenho que salvar o mundo porque já daqui a pouco vai ser tarde demais’", disse Carolyn, que é autora de "Navigating the Coming Chaos" (Navegando Pelo Caos que Está por Vir). "Mas podemos viver de uma forma satisfatória e cuidar do meio ambiente mais próximo de nós, além de reunir uma comunidade em torno disso".

Rede ecológica
Solução para sentimento de remorso pode estar nas ações coletivas locais
Denver. Antes de virar especialista no assunto, a ecopsicóloga Margaret Emerson também passou pelo problema de ansiedade por achar que estaria fazendo pouco para salvar o planeta. O "calmante" para sua ecoansiedade veio quando ela descobriu o movimento Transition Towns (Cidades em Transição), rede baseada na comunidade local que ajuda os vizinhos a lidarem com os desafios da escassez de petróleo e da mudança climática.

Iniciado no Reino Unido em 2005, o movimento Transitions Towns se espalhou rapidamente. Atualmente, a rede já conta com mais de 300 comunidades em vários países do mundo, que variam dos Estados Unidos até Nova Zelândia, Chile e Brasil. Em Minas Gerais, por exemplo, existe uma iniciativa na cidade de São Lourenço.

Margaret participou do seu primeiro treinamento da Transition Towns na cidade de Boulder em 2008 e, depois, começou um grupo para pessoas que vivem no subúrbio de Denver, Colorado. As pessoas se reuniam para aprender sobre coisas como a criação de jardins comunitários, compostagem e até conserto de bicicleta. "O grupo realmente me ajudou psicologicamente", disse ela. "Não só porque, agora, eu posso cuidar de mim mesma um pouco melhor, mas porque fico conhecendo gente que realmente entende e que não vira os olhos para o lado e pensa: Você é uma ecochata, vá para longe de mim".



26 de abril de 2011

Epidemia de obesidade em alta entre os brasileiros


Uma pesquisa do Ministério da Saúde, apresentada nesta semana, mostra que quase metade da população adulta (48,1%) está acima do peso e 15% são obesos.

Há cinco anos, a proporção era de 42,7% para excesso de peso e 11,4% para obesidade. Os dados fazem parte da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), que em 2010 entrevistou 54.339 adultos, nas 27 capitais.

O Vigitel é realizado anualmente, desde 2006, pelo Ministério da Saúde, em parceria com o Núcleo de Pesquisa em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP).

Entre as pessoas do sexo feminino, o índice passa de 24,9%, na faixa dos 18 aos 24 anos, para 52,9% (45 aos 54 anos), ou seja, chega a mais do que o dobro. Já entre os homens o quadro de obesidade é mais frequente a partir dos 35 anos, atingindo a 59,6%, dentro de uma faixa etária de 55 aos 64 anos de idade.

"O Brasil vive uma transição nutricional, em que o aumento do poder aquisitivo da população muda os hábitos", afirma o médico Amélio Fernando de Godoy Matos da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).

As pessoas passaram a comprar mais produtos que contribuem para o crescimento do sedentarismo, como televisões e carros. Além disso, acrescentaram o consumo de alimentos doces e industrializados. Com efeito, os resultados não surpreendem, pois já eram esperados, mas, por outro lado, não deixam de preocupar.

Padrões inadequados

Se for considerada somente a população masculina, mais da metade dos homens está acima do peso (52,1%). Entre as mulheres, a proporção é de 44,3%, com aumento significativo nos dois sexos.

Em 2006, a pesquisa apontava excesso de peso em 47,2% dos homens e em 38,5% das mulheres. Deborah Malta, coordenadora de Vigilância de Agravos e Doenças Não Transmissíveis, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, explica que o expressivo crescimento no número de pessoas com sobrepeso e obesidade, em um curto período, é uma tendência mundial.

"A ocorrência do excesso de peso decorre do sedentarismo e de padrões alimentares inadequados", constata a coordenadora. Essa é uma tendência mundial e o Brasil não está isolado.

Para Deborah é um reflexo do baixo consumo de alimentos saudáveis, como frutas, legumes e verduras e do uso em excesso de produtos industrializados com elevado teor de calorias, como gorduras e açúcares, além de baixos níveis de atividade física.

Menos feijão, mais gordura

Tanto os hábitos alimentares dos brasileiros quanto o sedentarismo e a realização de atividade física no lazer são indicadores investigados pelo Vigitel. Em relação à alimentação, a pesquisa aponta que o brasileiro está consumindo menos feijão (importante fonte de ferro e fibras), mais leite integral (com gordura) e bastante carne com gordura aparente. O número de adultos que comem feijão pelo menos cinco dias por semana é de 66,7% - em 2006, eram 71,9%.

Também é preocupante o percentual de adultos que consomem a quantidade recomendada de frutas e hortaliças - cinco porções diárias (ou 400 gramas), de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Importante fator de proteção para as doenças crônicas não transmissíveis, esses alimentos são consumidos na quantidade recomendada por apenas 18,2% dos brasileiros.

Por outro lado, 34,2% dos entrevistados dizem que se alimentam de carnes vermelhas gordurosas ou de frango com pele; e 28,1% consomem refrigerantes, cinco vezes ou mais na semana.

O Inquérito mostra que 14,2% dos adultos são sedentários, ou seja, pessoas que não fazem nenhuma atividade física no tempo livre, no deslocamento diário ou em atividades, como a limpeza da casa e outros trabalhos pesados.

Outro indicador de sedentarismo é ver televisão por mais de três horas ao dia, hábito referido por 30,2% dos homens e 26,5% das mulheres. Além disso, apenas 14,9% dos adultos são ativos no tempo livre, com maior proporção nos homens (18,6%) em relação às mulheres (11,7%).

A OMS recomenda a prática de 30 minutos de atividade física, em cinco ou mais dias por semana. "Por isso, o Ministério da Saúde têm priorizado ações educativas para promoção da saúde e da atividade física", afirma Deborah Malta.

Proporção de adultos obesos subiu de 11,4% para 15%. Ministério da Saúde investe no estímulo à alimentação saudável e na promoção da atividade física.


Longevidade em perigo

A obesidade se tornou uma ameaça à saúde tão disseminada que, até a metade deste século, poderá reverter o longo e constante aumento da expectativa de vida, principalmente nos países ocidentais, onde a epidemia é mais preocupante.

A crescente obesidade entre as crianças norte-americanas, por exemplo, levará a um aumento das doenças cardíacas, derrames, diabetes e câncer - doenças que podem encurtar-lhes drasticamente o tempo de vida, sem contar o aumento nos gastos do governo com programas de saúde.

A epidemia já está reduzindo a expectativa de vida entre os americanos de forma mais significativa do que os homicídios, suicídios e acidentes fatais combinados. Assim, à medida que milhões de crianças obesas envelhecerem, a doença poderá reduzir o índice de longevidade entre dois e cinco anos.

A expectativa de vida tem crescido nos últimos anos, à medida que o número de mortes por câncer e doenças cardíacas tem decrescido. No entanto, é bem possível que essa tendência se reverterá.

O rápido crescimento das taxas de obesidade, particularmente entre as crianças, é a principal força que puxa essa previsão. A doença praticamente triplicou entre as crianças americanas nas últimas três décadas, segundo estatísticas federais.

Em 2000, mais de 15% das crianças com idades entre seis e 19 anos eram obesas, o dobro de três décadas atrás. Dois terços dos adultos americanos atualmente estão acima do peso ou obesos. São eles que enfrentam os riscos elevados de contrair doenças graves, como as cardiopatias, diabetes, câncer e outras moléstias.



fonte:Paranaonline

Sony anuncia dois modelos de tablets


Depois da Toshiba, na semana passada, e da Lenovo ontem, o tablet do dia de hoje é da Sony. Melhor que um, a japonesa mostrou logo dois modelos diferentes, ambos com lançamento previsto para o início do segundo semestre de 2011.

Os tablets, por enquanto, são chamados de “S1″ e “S2″, mas esses não são nomes definitivos, apenas códigos provisórios. O S1 tem tela de 9,4 polegadas e o que parece ser uma alça no corpo do tablet. Com esse detalhe na parte traseira, o tablet ficaria mais inclinado quando colocado deitado em uma superfície, além de ser possível pendurá-lo em alguns lugares.

Já o modelo S2 vem diferente. Ele é composto por duas telas de 5,5 polegadas cada uma. Pela foto, é possível ver que a traseira de cada tela é arredondada. Com isso, o tablet, que pode ser dobrado ao meio, será fácil de ser carregado.

Os dois tablets rodarão um Android 3.0 Honeycomb. O sistema será acompanhado de um software desenvolvido pela Sony, que tem como foco principal o consumo de mídia.

Outros serviços oferecidos pela Sony, que servirão como um diferencial importante com tantos modelos surgindo no mercado, serão a integração com o PlayStation, o serviço de músicas Qriocity, e-books pela Reader Store da Sony, entre outros.

Os tablets ainda não têm qualquer previsão de preço para venda.





Rádio relógio inova no design

Para aqueles que querem dar um tapa no visual de casa ou do quarto, o Titan Led Clock Radio é uma boa opção. Ele é um rádio relógio que mostra os números, exibidos por leds, por uma grade.
À primeira vista, o design, principalmente do modelo cinza, lembra um pouco alguns produtos da Apple, como o Mac Pro. Além do cinza, o aparelho está disponível em azul, verde, branco e rosa. Ele vem com as funções tradicionais de um rádio relógio. Sintoniza rádios AM e FM, é capaz de guardar até seis frequências diferentes na memória, controle eletrônico de volume e, o mais importante, tem o botão soneca.
O desenho do produto foi concebido pelos designers Jeremy e Adrian Wright. Ele pode ser visto no site Lexon. Lá é possível encontrar a lista de lojas parceiras, para aqueles interessados em comprar o produto. Não há preço sugerido, que deve variar em cada distribuidor.




Estilo da letra ajuda tanto na memorização quanto no aprendizado

Alunos que foram testados tiveram notas melhores em todas as disciplinas

Nova York, EUA. É mais fácil se lembrar de um novo fato se ele for escrito em uma letra comum ou em letras grandes e grossas? A resposta: nenhuma das opções. O tamanho da fonte não tem qualquer efeito sobre a memória, embora a maioria das pessoas ache que maior é melhor. Já o estilo da fonte - este, sim - faz diferença.

Uma nova pesquisa mostra que as pessoas retêm significativamente mais informação quando estudam em uma fonte que seja não só desconhecida, mas também de difícil leitura. Em estudo publicado na revista "Cognition", psicólogos de Princeton e da Universidade de Indiana fizeram 28 homens e mulheres lerem sobre três espécies de alienígenas - cada uma com sete características, como ter olhos azuis e se alimentar de pétalas e pólen.

Metade dos participantes estudou o texto na fonte Arial tamanho 16, e a outra metade, em Comic Sans MS ou Bodoni MT tamanho 12. As duas últimas são relativamente desconhecidas e mais difíceis para o cérebro processar. Após uma rápida pausa, os participantes fizeram uma prova. Aqueles que haviam estudado nas fontes de leitura difícil obtiveram melhores resultados - em média, 85,5% a 72,8%.

Para testar o conceito na sala de aula, os pesquisadores conduziram um grande experimento, envolvendo 222 alunos numa escola pública de Chesterland, Ohio. Um grupo recebeu seu material complementar para os cursos de inglês, história e ciência alterado para uma fonte incomum, como a Monotype Corsiva. Os outros, o material de sempre. Os alunos que usaram o material com letras estranhas tiveram melhores resultados em todas as disciplinas.

Pesquisa não publicada associa as letras maiores à lembrança

Nova York. Um outro estudo a ser publicado neste ano na revista "Psychological Science", conduzido pelo psicólogo Nate Kornell, do Williams Colleg, reuniu participantes que estudaram uma lista de palavras impressa em fontes de variados tamanhos e julgaram a probabilidade de se lembrarem delas num teste posterior.

Os participantes dessa pesquisa se sentiram mais confiantes em lembrar das palavras impressas em letras grandes, avaliando o tamanho da fonte (facilidade de processamento) como mais importante para a memória mais importante até mesmo do que a prática repetida. Mas experimentaram exatamente o oposto. Em testes reais, o tamanho da fonte não fez nenhuma diferença, afirma o estudo.

Flash

Frase. "A razão dessa eficácia das fontes incomuns é que elas nos fazem pensar mais sobre o material", diz Daniel M. Oppenheimer, coautor do estudo.




25 de abril de 2011

Não sejamos crianças, mas adultos, no estudo da Bíblia

Por ter erros, ela não pode ser interpretada literalmente 

Há dois modos de estudarmos a Bíblia: um dogmático e estático, e outro racional e dinâmico. O primeiro, por ser da infância da teologia cristã, vai caindo no esvaziamento. O segundo, da teologia de Kardec, é duma cristandade já adulta, mais evoluída. Disse Paulo que quando crianças, nós nos alimentamos de mingau, mas quando adultos, nosso alimento é sólido (1 Coríntios 3:2).

Tudo se transforma no universo, principalmente a nossa mentalidade, em evolução constante, pois ela é produto da nossa mente, que nunca quer aquietar-se. No passado, a Bíblia era considerada infalível. E até Jesus, para confirmar a verdade de alguns de seus ensinamentos perante os seus inimigos sacerdotes judeus, apela para essa interpretação judaica errada da Bíblia (João 10:35).

E a prova de que Jesus só assim falou para dar respaldo aos seus ensinos, é que, em outro passo, Ele próprio mostra erro na Bíblia: "Ouviste que foi dito: Amarás o teu próximo, e odiarás o teu inimigo (Velho Testamento). Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai para os que vos perseguem" (são Mateus 5:43-44). Deus evoluiu e mudou de ideia no tempo de Jesus? Não, pois Deus é imutável e infalível. A verdade é que o espírito autor daquela passagem antiga foi tomado erradamente por Deus.

Lembremos a advertência de João (1 João 4:1): "Eu não vim destruir a lei, mas confirmá-la". É melhor traduzir assim: eu não vim destruir a lei, mas aperfeiçoá-la, pois esse é também o significado dos verbos grego e latino: "plerosai" e "adimplere" (Vulgata Latina), como o demonstram tradutores recentes.

Observemos alguns erros da Bíblia: é proibido fazer imagens de qualquer ser (Êxodo 20:4), mas ela manda também fazê-las e de ouro (Êxodo 25:18); proibição de matar (Êxodo 20:13), mas ela ordena matar todos os homens de Mídiã (Números 31:7); Deus jamais se arrepende (1 Samuel 15:29), mas se arrepende (Gênesis 6:6; Êxodo 32:14; Jonas 3:10; e 1 Samuel 15:11 e 35); Aarão morreu no monte Hor (Números 33:38) ou em Mosera? (Deuteronômio 10:6-7); Davi tomou 1.700 cavaleiros de Adadezer (2 Samuel: 8:4), mas em outro passo foram 7.000 (1 Crônicas 18:4); o avô paterno de Jesus é Jacó (são Mateus 1:16), mas para Lucas foi Heli (Lucas 3:23); o espírito maligno é enviado também por Deus (1 Samuel 16:23); o Senhor ordena a Davi fazer o censo de Israel (2 Samuel 24:1), mas um outro autor confunde o próprio Deus com satanás (1 Crônicas 21:1). Fico aqui para não enfastiar o leitor.

Sigo o espiritismo de Kardec, cujo livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo" compõe-se dos mesmos quatro evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João. Apenas eles são estudados de maneira racional e não dogmática. É incontestável que a doutrina paulina da salvação pela graça e por sacrifícios, que foi incrementada por santo Agostinho e Lutero, não confere com a de Jesus: "A cada um será dado de acordo com suas obras". Será que devemos pôr em descrédito o Evangelho que Jesus nos veio trazer? E, se Ele corrigiu a Bíblia, é porque ela tem erros, e porque tem erros, ela não pode ser interpretada literalmente como sendo a palavra de Deus!
Saibamos separar o joio do trigo, seguindo o exemplo de Jesus, não aceitando cegamente tudo da Bíblia, pois ela foi escrita por homens inspirados por espíritos nem sempre já santos, mas que, como nós, apenas caminhavam ou evoluíam para serem santos!

Escrito por: José Reis Chaves



Exercício de explosão muscular ajuda a derrubar o estresse

Dá mais resultados positivos sessão de 30 minutos do que aula de uma hora

Denver, EUA. Sessões longas de exercícios não são tão eficazes no gerenciamento da pressão causada pelo estresse quanto as sessões de exercícios de explosão intensos e objetivos - estes últimos podem melhorar o seu humor em poucos minutos, afirmam os especialistas.

Quando o estresse derruba você, a tendência é que você abuse do álcool ou de "comfort foods" (comidas que despertam sensações agradáveis que evocam o prazer e o bem-estar ligado à infância, à história de vida), vegete em frente à TV ou esconda debaixo dos cobertores. Uma pessoa atlética pode até optar por uma corrida longa.

Mas os especialistas em condicionamento físico dizem que há uma aposta melhor para se obter resultados mais rápidos no combate ao estresse: treinamento intervalado rápido alternado com períodos de descanso.

Saber que um programa de exercício de 30 minutos dá mais resultados positivos do que uma sessão de uma hora ou mais pode ser boa notícia, já que a falta de tempo é a desculpa número um que as pessoas usam para não fazer coisas saudáveis.


O estudo "Estresse nos Estados Unidos", da American Psycological Association, feito em 2010, mostrou que mais de 50% das pessoas viviam com níveis de estresse moderados e elevados, tendo como causas principais o dinheiro (76%), o trabalho (70%) e a economia (65%). Mais de mil pessoas com 18 anos ou mais participaram do estudo anual online.

Richard Ruiz, proprietário e treinador da academia STAC no Greenwood Village, ensina seus clientes a como "programarem" seus corpos para que eles possam responder ao estresse. A solução é usar explosões de atividades de alta intensidade e o movimento similar ao do treinamento militar para livrar o corpo dos hormônios nocivos que o inundam durante uma crise.

Exercícios aeróbicos, tais como corrida, liberam a endorfina do bem-estar que funciona como destruidora do estresse. Mas as pessoas podem exagerar nos exercícios cardiovasculares, dizem os especialistas. Fazer atividade aeróbica por mais de 45 minutos eleva os níveis de cortisol na corrente sanguínea.


A mesma coisa acontece quando os atletas levantam peso por mais de 60 minutos, forçando o corpo a ir da construção dos músculos para a destruição deles e a corrosão das células musculares.


Em contrapartida, corridas de velocidade com intervalos entre as corridas para se recuperar, treinamento de circuito de peso, exercícios de agilidade ou movimentos como os de avanço e agachamento liberam HGH e endorfinas que eliminam o desconforto associado com a tensão muscular.

Recuperação
Organismo precisa de tempo

Denver. Dianne Bailey, proprietária de uma academia, reforça a importância de não só liberar o cortisol, mas também de dar tempo ao corpo para se recuperar. O hormônio de crescimento humano é produzido enquanto dormimos e relaxamos, repondo as vitaminas, os nutrientes e a massa muscular perdidos durante a pressão.

"Explosões de energia altas e intensas seguidas de recuperação ensinam o seu corpo como utilizar o estresse", diz Bailey, uma especialista em força e condicionamento.

Se você não consegue ir à academia, Bailey sugere que se use uma bola medicinal para fazer exercícios de agachamento e arremesso lateral ou se faça séries de polichinelo, marcha ou corrida sem sair do lugar, pule corda por 60 segundos, seguidos de intervalos de exercícios de "wall sit", flexão na cadeira ou elevação no sofá.

Uma dieta bem balanceada com lanches saudáveis fracionados ao longo do dia também é uma boa ideia. Saltar as refeições e comer irregularmente aumenta os níveis do cortisol, já que muitos carboidratos liberam cortisol extra e causam picos de insulina. O sono consistente também combate o hormônio do estresse.

Escolha a atividade que funciona melhor para você ou siga um programa de treinamento militar aliado à meditação duas formas de dizer não ao estresse.

Dê o fora no cortisol

Quando as pessoas discutem, ficam presas no trânsito ou correm para cumprir prazos, a glândula adrenal secreta o cortisol hormônio que ajuda o corpo a lidar com as situações de "luta" ou "fuga".

O cortisol dá um impulso necessário para o corpo se adaptar a uma situação de estresse. Os níveis de cortisol estão mais altos entre as 6h e as 8h para acelerar o corpo para as atividades diárias. Depois, caem um pouco antes da hora de dormir para nos ajudar a adormecer.

Mas, durante os ataques contínuos do estresse, o cortisol começa a destruir gradualmente a proteína dos músculos, enfraquece o sistema imunológico e leva o organismo a reter gordura para se sustentar  o que leva a doenças e frustra os esforços de perda de peso ao sabotar o metabolismo.



22 de abril de 2011

Beijo em excesso aumenta o risco de doenças

Apesar de o hábito do beijo na boca ser encarado por muitas pessoas como algo inofensivo, a boca é uma porta de contágio para infecções e doenças, que incluem desde a transmissão de bactérias envolvidas na cárie às transmitidas por vírus dentre eles, os do herpes, do papilomavírus humano (HPV) e o principal: a mononucleose infecciosa, popularmente chamada de "doença do beijo", já que sua transmissão acontece principalmente pela saliva, a partir de um contato mais íntimo.
O risco aumenta na proporção em que existe a troca frequente de parceiros no beijo, atitude hoje comum entre as pessoas de todas as idades, embora assumida pelas mais jovens, que optam por relacionar-se ou "ficar" com vários parceiros.
Com eles, a preocupação aumenta na medida em que se tornou habitual à valorização daqueles que consegue somar o maior número de beijos com parceiros distintos em uma única festa ou balada.
A preocupação aumenta pela desinformação dos jovens, agravada pelo sucesso de hits que incentivam a "beijar na boca e ser feliz", cantado por Claudia Leitte, e "comigo é na base do beijo", de Ivete Sangalo, ou a disputar na contagem a troca de beijos, como sugerido pela cantora Gil ("já beijei um, já beijei dois, já beijei três; hoje eu já beijei vou beijar mais uma vez").
Hoje, 13 de abril, Dia do Beijo, é uma data para lembrar os perigos dos beijos trocados indiscriminadamente e o risco de contágios, inclusive de doenças que muita gente acredita ser transmitidas somente pelo sexo.
Contágio
"A cavidade oral é considerada, por muitos autores, como reservatório e fonte de infecção de vírus e bactérias", explica o especialista da área de estomatologia, Paulo de Camargo Moraes.
No caso da mononucleose infecciosa - causada pelo vírus Epstein-Barr (EBV), o infectologista Alceu Pacheco Júnior explica que, mais de 90% da população adulta tem anticorpos que combatem o vírus.
Assim, se o sistema imunológico estiver em perfeitas condições, a doença não se desenvolve. A "doença do beijo" tem maior prevalência entre jovens com idade entre 15 e 25 anos, de ambos os sexos e é transmitida basicamente pelo beijo e que outras formas de contágio, apesar de raras, são a transfusão de sangue e o contato sexual.
O infectologista diz que as pessoas devem ficar atentas, pois os sintomas da doença são muito parecidos com os de outras infecções virais e podem surgir até 45 dias após o contato com a saliva infectada.
"Em algumas pessoas a doença pode não apresentar nenhum sintoma, em outras, pode ocorrer febre alta, dor para engolir, tosse, dores articulares, ínguas e aumento do fígado e do baço", reconhece.
Mononucleose
Contraída por meio do contato oral e transmitida pela saliva, a "doença do beijo" nem sempre é diagnosticada porque os seus sintomas são muito semelhantes aos de uma forte gripe: febre persistente de 2 a 14 dias, tosse, cansaço, falta de apetite, calafrios, desconforto abdominal e vômitos. Só que, ao contrário da gripe, causa lesões, como as provocadas pelo herpes.
Como o quadro da mononucleose tem regressão espontânea e não deixa sequelas, a doença pode passar despercebida para a maioria das pessoas. Além disso, a confirmação do diagnóstico de "doença do beijo" é possível apenas por meio de exames laboratoriais.
"Em geral, quem desenvolve mononucleose não se recorda de ter tido contato com alguém doente e a própria pessoa que transmitiu o vírus sequer imagina que ainda possa continuar contaminando outros parceiros", informa o cirurgião-dentista Paulo Moraes.
Não existem medicamentos específicos para se combater a doença. O médico auxilia no alívio dos sintomas receitando antitérmicos, analgésicos e antiinflamatórios e procura evitar complicações até que o paciente se cure.
A prevenção também é difícil, pois as vacinas para combater a doença ainda estão em desenvolvimento. Assim, a forma mais eficiente de prevenção dessas doenças é evitar a multiplicidade de parceiros e restringir o beijo na boca a um só parceiro.

Os riscos do "rodízio"

Herpes - A principal característica são as feridinhas ao redor dos lábios. Não tem cura. O vírus fica no organismo de todos que tiverem contato, mas nem todos desenvolvem os sintomas.
Sífilis - Causada por bactéria, é considerada uma doença sexualmente transmissível. Contudo, em sua fase secundária, ela é altamente contagiosa.
Cárie - A bactéria Streptococcus mutans pode passar de boca em boca, pode encontrar um ambiente propício e prejudicar a "saúde" dos dentes.
Viroses - Gripes, resfriados e até mesmo algumas infecções intestinais também podem ser passados pela saliva.

Compatibilidades

O beijo permite qualificar a compatibilidade de um parceiro. Quando se está face a face com o parceiro, trocam-se olhares e odores, e desta forma, transmite-se ferormônio, substâncias químicas que, permitem o reconhecimento mútuo e sexual dos indivíduos.
Ou seja, o beijo permite identificar a afinidade biológica, entre os parceiros. "No nível do inconsciente, beijo bom é aquele biologicamente compatível para gerar descendentes saudáveis e preservar a espécie", revela a psicóloga Eliete Matielo, especialista em relacionamentos afetivos.
 Beijo compatível - Se você tem vontade e gosta de beijar determinada pessoa é porque ela tem características e substâncias biológicas e orgânicas que sintonizam com as suas. Isso explica porque, às vezes, não gostamos do beijo e/ou do cheiro de uma determinada pessoa que, aparentemente, é atraente.
 Beijo racional - É aquele beijo que está ligado com a escolha mental da pessoa. Geralmente, acontece quando não há vontade instintiva em beijar, e sim, interesse em beijar.

fonte:Paranaonline

Apple é a empresa de tecnologia mais poluidora, diz Greenpeace

Mais da metade da energia usada pela empresa vem do carvão, segundo o Greenpeace

Um relatório divulgado pelo Greenpeace mostra que a Apple é a empresa de tecnologia menos verde do mercado. Baseado na emissão de carbono dos centros de dados das maiores empresas de tecnologia, o Greenpeace aponta que a energia da empresa de Steve Jobs é 54,5% dependente da queima do carvão, seguida pelo Facebook, com 53,2%, e IBM, com 51,6%. O relatório destaca Yahoo, Google e Amazon pelo uso de energias limpas. As informações são do Huffington Post.

O Greenpeace alerta também para a falta de transparência das empresas com seus dados de consumo de energia. Apesar de o relatório apontar Google e Amazon como empresas com compromisso com a energia limpa, ele destaca também a falta de dados públicos das companhias sobre o tema. Com a adoção cada vez maior da computação em nuvem, as empresas terão que aumentar a capacidade dos seus centros de dados para armazenar cada vez mais informação. Isso vai levar a um consumo cada vez maior de energia: o Greenpeace prevê que eles são responsáveis por 3% da energia americana. Estima-se que somente o novo centro de US$ 1 bilhão da Apple na Carolina do Norte vá consumir o equivalente à energia de 80 mil lares americanos.

O Greenpeace mostrou preocupação com a região da Carolina do Norte, com gigantes centros de dados administrados pelo Google, Apple e Facebook, atraídos por incentivos fiscais e energia barata priometidos pelo governo local. O problema, segundo a organização, é que apenas 4% da energia na região é renonável, contra 61% obtida através do carvão.


fonte:Terra

22 de Abril: Dia do Planeta Terra

O Dia Internacional do Planeta Terra é comemorado dia 22 de abril desde 1970. Esta data foi criada pelo Senador norte-americano Gaylord Nelson que convocou o primeiro protesto nacional contra a poluição.

A Terra é cem vezes menor que o Sol. Apresenta 510,3 milhões de km2 de área total, sendo que aproximadamente 97% é composto por água (1,59 bilhões de km3). A quantidade de água salgada é 30 vezes a de água doce e 50% da água doce do planeta está situada no subsolo.

Salvar o Planeta Terra?

Colocar a mão na massa é começar com passos simples. Deixe de lado a mania de grandeza. Cuidado para não embarcar na “maquiagem verde” (Greenwashing) que muitas empresas estão fazendo para ganhar pontos e vendas. Aprenda a se informar para separar o joio do trigo e não cair nas “eco-ondas fakes”. Atenção ao repassar emails falsos só porque pega bem e assim você se sente melhor. Esqueça o ato heróico de salvar o planeta, que tantas campanhas nos levam a crer. Na verdade, somos pequenos demais para pensar com tanta arrogância. A Terra é muito maior do que nossa pequenez. Ela acolhe incondicionalmente todas as formas de vida, mesmo que você não esteja nem aí com ela. Sua grandeza pode ser percebida despertando o olhar atento: rios que correm, verde exuberante, azul celeste, oceanos profundos, milhares de árvores de todas as espécies, flores, aromas, animais e sons de todas as formas. Não podemos pensar em salvar a terra. É ela que pode nos salvar da ganância e da arrogância, se aprendermos a nos conectar com sua beleza e generosidade, e humildemente ler os seus ensinamentos. Comece simples. Comece dentro de você! E floresça novas atitudes!

Deborah Dubner
Nosso Pequeno Planeta

Diz o nosso amigo Pequeno Príncipe que quando o mistério é muito impressionante a gente não ousa desobedecer. Eu fico aqui pensando que vivo em um planeta azul chamado terra, redondo como uma bola, com chão firme e céu estrelado, e com 71% de água. É mesmo tão misterioso que até dói o pensamento. Com tanta água, falta água. Com tanta terra, falta terra. Com tanta estrela, tem lugar que nem aparece, quando elas se escondem atrás das nuvens de fumaça ou dos arranha-céus das grandes metrópoles. E com tanto azul, tem gente que mora no cinza.

No Dia do Planeta Terra, parece que a gente precisa fazer alguma coisa e ficamos assim, meio sem jeito de saber por onde começar. Sim, eu sei que não é apenas no Dia. Afinal, nada muda em apenas um dia. Mas sei lá, é como no aniversário, parece que você acorda diferente, que todos estão sorrindo e abençoando o seu nascimento. Então, eu também queria abençoar o nascimento desse pequeno grande planeta que me acolheu, recebendo a minha vida e das pessoas que eu amo. Um planeta que tem 30 vezes mais água salgada do que doce, mas é de uma doçura imensa ao ofertar tantas belezas naturais para quem quiser enxergar. Um planeta que acolhe 6 bilhões de pessoas com generosidade, apesar da falta de espaço, da falta de tempo, da falta de cuidado, da falta de respeito, da falta de consciência, da falta de abraço...

Aí fiquei pensando... O que eu já faço e o que preciso evoluir? Por onde começo, eu tão insignificante nessa imensidão? Gosto da expressão “mãe terra”, muito utilizada pelos índios, que traz a exata noção que preciso para dar o meu primeiro passo: tratá-la como se trata uma mãe. Com zelo, respeito, beleza e amor, nunca com pouco caso ou descrédito.

Curioso é que 22 de abril é também o Dia do Descobrimento do nosso querido Brasil tropical, cheio de mata, rios, calor humano e praias bonitas. Espero que os meus filhos, netos, bisnetos e as próximas 7 gerações possam usufruir dessa paisagem no futuro. Sei que meus pais puderam, por exemplo, aproveitar um rio Tietê que hoje não existe mais. Mas ainda há tempo, se tudo mudar. Será?

Bom, volto a atenção para os meus primeiros passos. Mãe Terra, nosso lar. Sim, posso começar pelo meu lar. Minhas ações, por menor que sejam, podem ser de extrema valia para a nossa Mãe Terra.

- Posso cuidar da água que utilizo, sem excessos ou desperdícios.
- Posso ensinar meus filhos a ter respeito por todas as formas de vida, sem desprezar o que não conhecem ou o que não concordam.
- Posso aprender a aceitar a diversidade, acolhendo as diferenças com abertura suficiente para crescer com elas.
- Posso buscar harmonia dentro da minha casa, na minha rua, na minha empresa e em todos os espaços coletivos que freqüento.Afinal, a guerra começa no exato instante em que eu acho que a minha opinião é a única verdadeira e fecho o meu coração para a verdade do outro, seja ela qual for.
- Posso tratar bem e respeitar os animais.
- Posso reciclar o lixo da minha casa e ensinar as pessoas dos meus arredores a fazer isso, motivando-as a cuidar também da nossa Mãe Terra.
- Posso informar, instigar e ajudar a refletir, através das coisas que escrevo e crio.
- Posso buscar formas de poluir menos o ar que respiro.
- Posso me informar sobre quais empresas estão efetivamente comprometidas com a preservação do nosso planeta e me esforçar para consumir os produtos dessas empresas – e não de outras preocupadas apenas com a ganância e com o poder.
- Posso continuar acreditando que o amor é maior do que o ódio, e influenciar outras pessoas a acreditar nisso também. Porque se as pessoas acreditarem mais no amor, o mundo terá mais amor.
- Posso andar a minha palavra, agindo com integridade e verdade.
- Posso cuidar para nunca parar de sonhar
- Posso me manter firme nos meus ideais, mesmo quando tantas pessoas insistem em dizer que não vai funcionar. Infelizmente, ainda há mais gente com medo de mudar do que pessoas com coragem para mudar. Mas eu não preciso desistir por causa disso.
- Posso cuidar da minha saúde, comendo melhor, respirando melhor, sorrindo melhor. Por mais egoísta que isso possa parecer, acredito que a alegria também ajuda o planeta.
- Posso usar papel reciclado e produtos de madeira extraída de reflorestamento
- Posso consumir mais produtos orgânicos e menos produtos com agrotóxicos
- Posso não jogar na pia o óleo de cozinha que utilizo em minha casa. Há muitas ongs cuidando disso atualmente.
- Posso ensinar meus filhos, através de minhas ações, a não desperdiçar recursos, dinheiro, comida, água ou qualquer coisa finita que possa fazer falta um dia.
- Posso seguir um caminho de espiritualidade que ajude a aproximar todos os seres humanos, para que a violência não extrapole os limites do humanamente suportável.
- Posso sorrir para as pessoas, mesmo para aquelas que não conheço.

No nosso Pequeno Planeta, quantas coisas podemos fazer! O grande mistério reside mesmo na pergunta: Se posso, porque não faço?

Repórter fica constrangida após nariz escorrer durante transmissão ao vivo

Saphia Khambalia passou por momento constrangedor depois que seu nariz escorreu.

A repórter Saphia Khambalia, da emissora City TV News, de Toronto (Canadá), passou por um momento constrangedor (vídeo) depois que seu nariz escorreu durante a transmissão de uma notícia ao vivo, segundo reportagem do jornal inglês "Daily Mail".








Fonte: g1

O duelo entre a vida e morte e a mensagem que vem da religião

Não temos nenhuma chance de ganhar da Terra

Num dos mais belos hinos da liturgia cristã, que nos vem do século XIII, se canta que "a vida e a morte travaram um duelo; o Senhor da vida foi morto, mas eis que agora reina vivo". É o sentido cristão da Páscoa: a inversão dos termos do embate. O que parecia derrota era, na verdade, uma estratégia para vencer o vencedor, a morte. Jesus. ressuscitado, garantiu a supremacia da vida.

A mensagem vem do campo religioso que se inscreve no humano mais profundo, mas seu significado não se restringe a ele. Ganha uma relevância universal, especialmente nos dias atuais, em que se trava fisicamente um duelo entre a vida e a morte. Esse duelo se realiza em todas as frentes e tem como campo de batalha o planeta inteiro, envolvendo toda a comunidade de vida e toda a humanidade.

Isso ocorre porque, tardiamente, nos estamos dando conta de que o estilo de vida que escolhemos nos últimos séculos implica uma verdadeira guerra total contra a Terra. No afã de buscar riqueza e aumentar o consumo indiscriminadamente (63% do PIB norte-americano é constituído pelo consumo), estão sendo pilhados todos os recursos e serviços possíveis da Mãe Terra.

Nos últimos tempos, cresceu a consciência coletiva de que se está travando um verdadeiro duelo entre os mecanismo naturais da vida e os mecanismos artificiais de morte deslanchados por nosso sistema de habitar, produzir, consumir e tratar os dejetos. As primeiras vítimas dessa guerra total são os próprios seres humanos. Grande parte vive com insuficiência de meios de vida, favelizada e superexplorada em sua força de trabalho. O que de sofrimento, frustração e humilhação aí se esconde é inenarrável.

Vivemos tempos de nova barbárie, denunciada por pensadores como Tzvetan Todorov em seu livro "O Medo dos Bárbaros" (2008). Essas realidades realmente contam por que nos fazem humanos ou cruéis, não entram nos cáculos dos lucros de nenhuma empresa e não são considerados pelo PIB dos países, à exceção do Butão, que estabeleceu o Índice de Felicidade Interna de seu povo. As outras vítimas são todos os ecossistemas, a biodiversidade e o planeta Terra como um todo.

Recentemente, o prêmio Nobel Paul Krugman revelava que 400 famílias norte-americanas detinham sozinhas mais renda que 46% da população trabalhadora estadunidense. Essa riqueza não cai do céu. É feita através de estratégias de acumulação que incluem trapaças, superespeculação financeira e roubo puro e simples do fruto do trabalho de milhões.

Para o sistema vigente, a acumulação ilimitada de ganhos é tida como inteligência, a rapinagem de recursos públicos e naturais como destreza, a fraude como habilidade, a corrupção como sagacidade e a exploração desenfreada como sabedoria gerencial. É o triunfo da morte. Será que ela levará a melhor?

O que podemos dizer com toda a certeza é que, nessa guerra, não temos nenhuma chance de ganhar da Terra. Ela existiu sem nós e pode continuar sem nós. Nós, sim, precisamos dela. O sistema dentro do qual vivemos é de uma espantosa irracionalidade, própria de seres dementes.

Analistas da pegada ecológica global da Terra, devido à conjunção das muitas crises, nos advertem que poderemos conhecer, para tempos não muito distantes, tragédias ecológico-humanitárias de extrema gravidade.

É nesse contexto sombrio que cabe atualizar e escutar a mensagem da Páscoa. Possivelmente não escaparemos de uma dolorosa Sexta-Feira Santa. Mas, depois, virá a ressurreição. A Terra e a humanidade viverão.


Escrito por: Leonardo Boff







20 de abril de 2011

Pessoas felizes têm um sistema de defesa mais forte

Com a chegada do outono e as temperaturas em declínio, gripes e resfriados se tornam comuns na rotina de milhares de brasileiros. Para evitar a sensação de abatimento, dores no corpo, febre e nariz congestionado, o primeiro passo é preparar o sistema imunológico para o impacto da mudança climática.

"Manter uma dieta equilibrada é pré-requisito para se obter um sistema imunológico funcional e saudável", afirma a nutricionista Maria Carla Leone. Um cardápio que abrange os nutrientes necessários para a manutenção da saúde contribui para a prevenção de doenças não só na estação em que o sintoma das "gripes" é mais frequente, mas durante todos os meses do ano.

A importante tarefa de lutar contra as infecções enfrentadas pelo organismo humano cabe ao nosso sistema imunológico.

Ele pode ser comparado a uma força militar de defesa muito bem organizada. Essa força patrulha o organismo, penetrando em seus líquidos e tecidos, mantendo as linhas de defesa em alerta e prontas para o combate.

Ao encontrar um agente invasor, essas unidades enviam sinais que ativam o sistema de defesa, tentando impedir que o inimigo atinja os seus alvos.

O sistema exerce ainda funções muito úteis como a destruição de células envelhecidas e a vigilância imunitária (destruição de células cancerígenas).

É um sistema extremamente complexo, pois a sua função é reconhecer cada um dos tecidos, células e proteínas do organismo distinguindo-as dos microorganismos que invadem o corpo e causam infecção.

Quadro alérgico

A pediatra Ivani Mancini explica que, normalmente, o sistema de defesa deveria agir apenas contra substâncias nocivas à nossa saúde, como as bactérias e os vírus, por exemplo.

Porém, na pessoa alérgica, o sistema imunológico vai reconhecer substâncias inofensivas como se fossem perigosas para o corpo e acaba reagindo contra elas. Esta é a reação alérgica.

"Em pessoas em perfeitas condições de saúde, a ação do sistema imunológico é imediata e eficaz", ressalta, salientando que, na ocorrência de uma falha nesse sistema, o organismo fica exposto às doenças.

Existe uma grande variedade de doenças que podem surgir por falhas no sistema imunológico, entre as mais corriqueiras estão as alergias.Outras doenças que derivam de falhas no sistema imunológico são a artrite reumática, a esclerose múltipla e o diabetes tipo I; além disso, quando o organismo está debilitado, fica mais suscetível a adquirir outras graves infecções.

Essa capacidade de se defender é identificada como imunidade. Ela pode ser inata ou adquirida. A inata ou natural acompanha o indivíduo desde o seu nascimento. Embora qualquer pessoa possa desenvolver um quadro alérgico, a probabilidade aumenta se um ou ambos os pais apresentarem algum tipo de alergia. De acordo com a pediatra, se tanto sua mãe quanto seu pai forem alérgicos, a criança terá entre 80% a 90% de chance de também sofrer do distúrbio.

O sistema imunológico tem a função de reconhecer e destruir os agentes causadores de doenças e tudo o que for estranho ao corpo.

Imunidade e memória

A imunidade adquirida depende da estimulação do sistema de defesa ao longo da vida e se deve à capacidade do sistema imunológico de produzir defesas contra invasores e destruí-los, impedindo-os de causar danos ao funcionamento do organismo. O sistema imunológico desenvolve imunidade específica e altamente eficaz contra bactérias, vírus, toxinas e tecidos de outros indivíduos ou animais.

Algumas imunodeficiências resultam de fatores ambientais e podem ocorrer associadas a outras delas. Um exemplo é a aids, causada pelo vírus HIV. Outras podem ocorrer por câncer, doenças nutricionais severas, queimaduras, exposição à radiação ou no caso de incompatibilidade de órgãos transplantados.

De acordo com os especialistas, a imunidade adquirida depende de mecanismos intimamente relacionados entre si: a produção de proteínas chamadas anticorpos, que têm a capacidade de atacar e neutralizar o agente invasor e a sensibilização de determinados tipos de linfócitos, contra um agente específico. Essas substâncias são capazes de se fixar ao agente estranho e destruí-lo. Essa forma de imunidade é conhecida como imunidade celular.

Assim, algumas dessas proteínas são chamadas células de memória e permanecem no corpo. Quando o organismo encontra o mesmo antígeno novamente, está preparado para reagir rápida e eficazmente.

O sistema imunológico pode "lembrar" da produção destes antígenos e produzi-los de forma rápida novamente. Isso explica porque pessoas que já tiveram rubéola, por exemplo, ficam imunes a infecções subsequentes por esse vírus.

A imunização artificial, por meio de vacinas, funciona por esse princípio: a vacina prepara o sistema imunológico para reconhecer organismos causadores de doenças, entrando rapidamente em ação ao encontrar os microorganismos invasores. Várias vacinas são criadas a partir de bactérias ou vírus destruídos ou enfraquecidos.

Gorduras fortalecem as defesas do corpo

Maria Carla Leone esclarece que se alimentar de forma correta não significa apenas consumir frutas e vegetais. "Além desses, e dos grãos e proteínas, é importante ressaltar a relevância das gorduras para fortalecer a imunidade do corpo", reconhece.

Isso se deve ao fato de que uma das principais funções das gorduras é absorver e disseminar vitaminas importantes - como as A e D, cruciais para ativar as defesas do corpo e ajudar a combater infecções.

Além do fortalecimento do sistema imunológico, tais gorduras trazem outros benefícios para a saúde em geral - influenciam positivamente nos níveis de colesterol no sangue e auxiliam o crescimento e renovação das células, assim como no desenvolvimento mental de crianças e adultos.

Alguns passos simples podem transformar a capacidade de defesa do corpo. Uma dica é dar preferência aos alimentos de origem vegetal - como óleos, margarina e maionese - e evitar os de origem animal. "Também é interessante substituir carnes vermelhas por peixes, como salmão, rico em gorduras Ômega-3", finaliza a especialista.

fonte:Paranaonline